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A TERRA DA PROMISSÃO

Para melhor compreender as palavras de Deus que recomendava “honrar vosso pai e vossa mãe a fim de viverdes por muito tempo na Terra que o Senhor vosso Deus vos dará”, forçoso voltar às ideias e aos pensamentos dos hebreus àquela época.
Como seu espírito ainda não estava aberto para sondar a continuação da vida cruzando a linha do horizonte, sua visão não se estendia além da vida corporal, impressionando-se mais com o que viam do que com o que não conseguiam ver. A mensagem de Deus lhes falava numa linguagem ao alcance do que podiam depreender, e a “Terra que vos dará” associavam à Terra da Promissão, o sonho dourado de seus desejos. Um verdadeiro paraíso se comparado à larga extensão desértica que ainda hoje preenche substancialmente os territórios de Israel, Palestina, Cisjordânia, parte da Jordânia, Síria e Líbano, isso para não incluir Arábia Saudita e Iraque.
Eles nada desejavam além disso e Deus lhes assegurava que eles a possuiriam desde que cumprissem os dez mandamentos firmados nas duas tábuas de pedra do Decálogo entregues a Moisés.
À chegada de Jesus Cristo, o mundo dá um salto qualitativo e transita da mentalidade até então inteiramente regida pelo “olho por olho, dente por dente” para o “Não matarás”. Converte a adoração por diversos deuses em fé no Deus nosso Senhor. Se bem que ainda inspirados na fabulosa mitologia grega, afinal haviam transcorrido apenas 400 anos da democracia ateniense, um período de tanta sabedoria e verdade filosófica permeando os deuses, para um Deus único na história da Humanidade, que se transformou em religião para a ciência até os dias de hoje. O poder da mente ganhou uma nova dimensão no século XX com a psicanálise freudiana, apoiada em valores da mitologia grega que se desdobraram em conhecimento humano e que se agregaram ao nosso cotidiano.
Jesus Cristo inicia judeus e palestinos na vida espiritual dizendo em alto e bom som “Meu reino não é deste mundo; é nele, e não na Terra, que recebereis a recompensa das vossas boas obras”. A Terra da Promissão, nesse momento, converte-se na pátria celestial, que não está ao alcance das garras humanas, somente acessível aos espíritos de boa vontade que devotam amor ao próximo e procuram a paz e a concórdia.

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Antonio Carlos Gaio
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