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BARACK OBAMA

“Em nenhum outro país do mundo, uma história como a minha seria possível”. Parece o Lula, mas não é.
Barack Obama quis realçar o terreno fértil dos Estados Unidos, em que do caldeirão de culturas estampadas em sua própria família brotou uma árvore que deu frutos.
Seu pai era do Quênia e ganhou uma bolsa para estudar no Havaí, onde se casou com uma americana branca de Kansas, que vivia em Honolulu. Nascendo Obama.
Ainda pequerrucho, seu pai foi estudar em Harvard, mas não tinha dinheiro para levar a família. Daí até a separação foi um pulo, retornando ao Quênia, sozinho, onde trabalhou como economista para o governo. Enquanto a mãe se casou com um indonésio e a família se mudou para Jacarta.
Pai e padrasto fechados com Alá. Já Obama cresceu como cristão e retornou ao Havaí para morar com os avós; mais tarde, foi estudar Ciências Políticas na Universidade de Colúmbia, em Nova York, seguido de Direito, em Harvard. Em Chicago, conheceu sua mulher, também advogada, ambos na luta pelos afro-americanos terem os mesmos direitos que os brancos.
Para fazer História num país em que os negros eram obrigados a ceder o lugar nos ônibus para os brancos – nem se passaram 50 anos.
Em sua trajetória política, Barack Obama rapidamente chegou a senador por Illinois e, no meio do caminho, tornou-se uma das figuras de maior projeção no cenário americano, estampado em capas de revistas e com livros autobiográficos, em que destrincha a origem de seus sonhos e de onde vem a audácia de sua esperança.
Oscilando entre a elite branca e a consciência negra num país imperial, Barack Obama pode ter a consistência de uma bola de sorvete nas labaredas do inferno, ou ganhar respeito e credibilidade se conseguir resgatar os Estados Unidos, são e salvo, da armadilha pregada por Osama Bin Laden no ataque de 11 de Setembro a Nova York – para se defender dos terroristas, atacou o mal na raiz, passando de humilhado a vilão da história, quando reviveu o morticínio das Cruzadas.

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Antonio Carlos Gaio
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