Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Diria o antilulista que detesta a mania do presidente em deitar falação e transformar o discurso em conversa de botequim. Com a sua forma de se expressar, usualmente de torcedor do Lula Futebol Clube. Mas se o Brasil não tem mais o melhor futebol do mundo, o torcedor está aflito – o futebol é paixão nacional. É como numa eleição: todos têm de votar, opinando. E se o jogador responder à altura do jogador, é uma ofensa ao Presidente da República? Cabe chamá-lo às falas, como Gilmar Mendes fez com Lula, a respeito dos grampos? Claro que não, o presidente vai tratar os jogadores como seus iguais e não como seu superior. Mesmo porque, ele, acima de tudo, é torcedor para falar que essa seleção está se distanciando do povão e nos achando com cara de palhaço. Falta sangue, coração, tomar a mesma iniciativa com que vestem a camisa de seus clubes que lhes pagam regiamente.
Deixe um comentário