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BOLSONARO OPTA PELA ECONOMIA E QUER QUE O IDOSO SE EXPLODA

O panorama desde 2013 para chegar ao pântano que está engolindo o Brasil. Demorou mas ficou claro que foram manifestações para tirar o poder do PT, supostamente dirigidas contra os gastos na Copa do Mundo que o Brasil sediava, exigindo o padrão do evento na saúde e na educação. Realizadas antes das eleições presidenciais de 2014, mascaradas pela presença dos black bloc vandalizando o patrimônio público, e oriundas da mesma classe média que viria às ruas em 2015 e 2016 para derrubar Dilma legalmente eleita, através de um golpe sob o artifício de pedaladas, que ninguém mais sabe do que se trata e que caíram no ridículo. Paralelamente, encontraram um juiz de primeira instância que se prestasse ao papel de condenar Lula sem provas e prendê-lo, para inabilitá-lo a se candidatar presidente em 2018. Mas não estava no script a eleição de Bolsonaro, forjado em fake news, facada fabricada e no falso herói Moro, ao retirar Lula de circulação para hoje se tornar ministro da Justiça de um capitão do Exército. Mas, como Bolsonaro iria atender aos interesses dos patrões e da elite econômica, traindo o povão que o elegeu, foi assimilado. Assim como Temer, o vice de Dilma. O golpe levou o país à maior crise econômica e social da História do Brasil, a despeito da mídia e da classe política, cuja maior parte é corrupta, atribuírem ao PT mancomunado com a corrupção da Petrobras – versão parida na Operação Lava-Jato. De reforma trabalhista à reforma da Previdência, ao feitio do grande capital escravagista, o Brasil não se soergueu. Até que veio a pandemia do coronavírus em 2020, precipitando a decretação da morte antecipada do governo Bolsonaro em função da consequente recessão econômica, e liberando o ovo da serpente. Manter a economia em ritmo quase normal e permitir a infecção de grande parte da população. Observado o ovo por Thomas Traumann, na teoria, a maioria ficaria doente com sintomas leves e a sociedade desenvolveria uma imunidade coletiva, enquanto os mais frágeis e idosos seriam sacrificados como animais, numa espécie de assepsia sanitária de caráter nazista, o que resguardaria a economia de imprestáveis à cadeia da produção. Bolsonaro não quer ser culpado pela perda de empregos nem dos corpos dos mortos que podem se avolumar nos corredores dos hospitais, se perturbando com qual será a imagem predominante na mente do eleitor: a fila de desempregados ou a de caixões? Bolsonaro aposta no mundo dos “vivos”, ainda mais que é um atleta aos 65 anos.

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Antonio Carlos Gaio
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