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CAPÍTULO 34 – EU FAÇO O QUE O MESTRE MANDAR

O julgamento do mensalão virou um desforço entre a maioria absoluta que condena e Lewandowski, que procura se basear em provas cabais e não em indícios e depoimentos de falastrão como Roberto Jefferson. Sendo por isso mesmo acusado de favorecer os réus petistas. Essa harmonia inquisitória foi quebrada na absolvição do marqueteiro e publicitário Duda Mendonça, ocasionada por erro primário na descrição da denúncia feita pelo medíocre procurador-geral sósia de Jô Soares, originando um escracho por parte de Joaquim Barbosa, até então amiguinhos. Por sua vez, JB quis dar uma de bonzinho e deixou para o plenário manifestar-se sobre lavagem de dinheiro, esquecendo-se de condenar Duda pelo delito de evasão de divisas e passando por desatento ao só pensar em sua urgente viagem à Europa, finalizado o julgamento, para tratar de sua chaga na coluna – quando aqui temos bons médicos espíritas. Como os juízes Fux e Gilmar Mendes assinam embaixo de toda e qualquer condenação que venha de Joaquim Barbosa, sem o menor pudor e, num segundo escalão, Ayres Britto e Celso de Mello, todos ficaram sem pai nem mãe, passando por maria vai com as outras – tamanha a fúria condenatória. Pela primeira vez, nessas circunstâncias, nem todos quiseram a cabeça do réu. Por quebrada a rotina de eu faço o que o mestre mandar.

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Antonio Carlos Gaio
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