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CAPÍTULO CLXXIII – NOVA ERA DA FRATERNIDADE E DA TOLERÂNCIA

É Manoel Jorge Gaio (Meu Avô) quem vos fala em mensagem espírita de 18 de março de 2006, tendo ele desencarnado em 6 de setembro de 1954 aos 80 anos: “Quando despi a veste carnal, pedi ao Pai de Misericórdia que me permitisse exercitar o amor e o bem em locais onde os corações ainda estivessem endurecidos, ou apartados dos efeitos deste sentimento excelso. Pedi mais. Roguei que me permitisse ir por outras terras trabalhar pelo tempo de pelo menos cinquenta anos, de modo a poder comprovar minha essência para o bem do próximo. Como precisamos tirar a venda dos olhos para melhor enxergarmos, roguei esse afastamento dos afetos e do ideal espírita, desenvolvido e alimentado na nossa Fundação (Marietta Gaio). Precisava exercitar essa possibilidade de abrir novas frentes para o bem e o amor que Jesus despertou em mim. Assim, por 51 anos tenho trabalhado por outras terras, entre outros corações, sem perder, contudo, o endereço da Fundação. Aqui retornando, em companhia de tantos corações-irmãos-filhos, chegamos para juntos celebrarmos o 14 de março de 1932 (o dia em que a Fundação Marietta Gaio abriu as portas para os desvalidos), com todos que ainda no corpo se fazem semeadores de esperança, de otimismo, de alegria, de saúde espiritual, de beleza e de luz. Somos todos fundadores de uma Nova Era, a Era da Fraternidade, da Tolerância, do Perdão e da Caridade. Com todos nós precisando de aprendizados constantes, aprendemos com os afetos e desafetos, a cada dia. O Cristo Jesus, Nosso Senhor, falava por parábolas para que os que tivessem ouvidos de ouvir e olhos de ver tomassem conhecimento. Hoje, aqui chego, com o propósito firme de acender as luzes do esclarecimento, àqueles que desejam ver e ouvir. Louvo a todos vós que não se intimidam diante das tempestades, das alterações do mar bravio das emoções e das ressacas que por vezes nos assaltam. Que ninguém realmente espere uma viagem sem tribulações, pois os elementos necessários vós possuís, que são a determinação, a fé, a vontade firme de atuar no Bem e com presteza de atitudes ante as alterações de cada dia. Sois, acima de tudo, leais à causa Espírita, que ensina, que educa, transforma e liberta, e essa fidelidade sem dúvida vos confere fortaleza de ânimo e coragem. Filhos do coração, filhos que abrigo no mais profundo escaninho de minh’alma, filhos que me adotaram como amigo, mentor, sem analisarem minhas imperfeições, minhas cicatrizes, marcas de vidas mal vividas em existências pretéritas, cujo tempo desperdicei com manias, vícios e esquisitices. A vocês que se entregaram à doação do tempo, dos sentidos e do coração. Filhos que precisavam de quem lhes abrisse as portas para que elevassem ao Mais Alto os sons da caridade, as benesses do Evangelho para serem recolhidas por quem busca a Casa de Marietta. Fui apenas o veículo divino para estabelecer o porto seguro das embarcações frágeis, o pronto-socorro dos enfermos que aqui vêm buscar a palavra, o socorro ao estômago, o tampão da ferida, tudo embalado em amor, caridade, solidariedade. Acreditem, nao saberia fazer tudo isso, como vocês, não saberia dizer as palavras que aqui são ditas, não saberia porque sempre fui o homem dos negócios, do dinheiro e do fazer, construindo. Somos tarefeiros de Deus e obrigado a todos, mesmo que a luz da sabedoria ainda não esteja acesa, mas que já estão no caminho”.
A centésima septuagésima terceira intervenção espiritual, em 26 de agosto de 2022, que passou a ser presencial na Fundação Marietta Gaio, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 81 (“Estejamos certos”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 1 (“Não vim destruir a lei”), item 9 (“A Nova Era”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Na Antiguidade, os sacrifícios sangrentos falavam mais aos sentidos, não se admitindo perdoar os inimigos. Demorou para se alcançar a moral como um conjunto de regras de conduta e de costumes a serem seguidas e uma ideia de Deus próxima ao Espírito. Cristo foi o iniciador da moral que aproximou os seres humanos para torná-los irmãos e quanto à necessidade de brotar dos corações humanos a caridade, o amor ao próximo e a solidariedade, de acordo com a lei do progresso à qual a Natureza está submetida. Bem como o Espiritismo ser o Mundo do qual Deus se vale para fazer avançar a Humanidade.
Estejamos certos de que, diante de Deus, o problema fundamental de nosso espírito é a efetiva transformação para o bem, com a elevação de todos os nossos sentimentos e pensamentos a inscrever os consequentes ensinamentos em nossos corações e inteligências. Por mais que pareça imperceptível e distante, é a Nova Era da Fraternidade, da Tolerância, do Perdão e da Caridade que vai brotando de cada recanto terrestre e se avizinha quando cada um de nós toma consciência para onde o egoísmo nos arrastou, diante da miséria moral e material que assola o planeta.

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Antonio Carlos Gaio
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