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COMO A DESAGREGAÇÃO FAMILIAR AFETA O NATAL DE 2016

Como conciliar o espírito cristão de paz e fraternidade que deve prevalecer no Natal com a desagregação que campeia no seio da família no mundo inteiro?
Como atender as crianças, o centro das atenções no Natal, até em função de sua alegria contagiante, cuja demanda atinge em cheio a família em processo de desagregação? Obrigando-a a se reunir em torno de uma trégua, a se entender, mesmo que minimamente. E corresponder aos anseios de meninos e meninas que já carregam nos ombros, mesmo sem ter noção, a responsabilidade por construir um mundo mais amigo e sem guerras.
De modo a afastar a possibilidade de confrontos políticos, ultimamente frequentes no Brasil, porem um termo em amizades outrora consideradas sólidas, ou pelo menos amistosas, ao colocarem em questão até onde vai a solidariedade humana e a assistência social em sintonia com o equilíbrio econômico-financeiro do país.
O que contribui para desagregar, mais ainda, a família brasileira, como se ela precisasse de motivo para tanto, tamanha a carga de novos fatores que tentam rejuvenescer a sociedade, como a tecnologia, mas que abalam os costumes e as tradições que põem em choque pais e filhos.
Os mais idosos, vendo a batalha perdida em prol de transformações necessárias ou em busca do amor perdido, procuram amenizar os efeitos malévolos da chamada evolução e organizam o Natal como se nada estivesse acontecendo.
As crianças são então obrigadas a avançar no domínio da linguagem e da compreensão de seu entorno para que não percam, antes do tempo, sua alegria genuína e pureza d’alma. Abrindo mão do aconchego em sua inocência para se preservar. Imagine quando elas caírem em si e constatarem que o planeta corre risco tamanha a insanidade com que o ser humano trata sua santa terra!
Por observar os estragos que a desagregação acarreta é que os pais e responsáveis devem refletir antes de se entregar às rabanadas, panetone, cerejas, bacalhau, peru de Natal e vinho. Não que se recomende um ramadã, mas um momento de introspecção se faz necessário, antes de acender as luzes na noite de Natal ou do sol banhar o Natal vespertino, em nome do mundo que irão legar a seus filhos – as crianças merecem.

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Antonio Carlos Gaio
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