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CAPÍTULO CLXXXIX – IMPRESCINDÍVEL VIGIAR A BOCA

O que sai do coração e da mente, pela boca, é força viva e de efeitos impactantes, se envolver a criatura para o mal, conforme a natureza da emissão. Se vier do íntimo de tiranos, origina-se o movimento inicial da guerra, lançando ruína e aniquilamento. Se da alma de caluniadores, perversos e inconsequentes, dia chegará em que colherão os frutos amargos dos atos insanos a que se propuseram. É imprescindível vigiar a boca porque o verbo cria, insinua, modifica, renova e destrói, por expressão viva de nossa personalidade.
Quando o homem assim age, de forma áspera a denunciar sua inteligência opressora e rudimentar, guiado por um instinto típico de fera que deseja proteger o que considera seus domínios, ou ampliá-los, deixa claro a inconsistência de seus fundamentos, senão a falsidade. O instinto varia em suas manifestações conforme as espécies e suas necessidades. Não conjuga com ser racional, exceto quando se alia à razão que propicia ao homem o poder da escolha e a consequência do livre-arbítrio.
A centésima octagésima nona intervenção espiritual, em 5 de maio de 2023, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 97 (“O verbo é criador”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 4 (“Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”), itens 1, 2, 3 e 4 (“Ressurreição e Reencarnação”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Lázaro lembra a ressurreição, que supõe o retorno à vida do corpo que está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, pelo fato do corpo já estar em processo de decomposição na Natureza, desde algum tempo. Já a reencarnação é o retorno da alma ou Espírito à vida corporal, mas em um outro corpo, formado novamente para ele, e que não tem nada em comum com o que se desintegrou.
Complementando a reencarnação, os Espíritos não possuem o dom da ubiquidade, a faculdade divina de estar concomitantemente presente em toda parte, tal como Deus, mas cada um deles constitui uma unidade indivisível que pode transmitir seu pensamento de qualquer ponto onde se encontre. Tal como uma fagulha que parece mais um cometa riscando o céu, projetando sua claridade e permitindo ser notada de todos os pontos do horizonte. Tal como o Sol, que não é somente um astro super possante, mas seus raios irradiam luz no seu entorno e para bem longe, sem que para isso precise se dividir.
Daí o paradigma do Espiritismo enunciado por Jesus Cristo: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”.

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Antonio Carlos Gaio
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