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CAPÍTULO XLVII – O ELO ENTRE CRIMINOSOS E NÓS, PESSOAS COMUNS

Minha amiga Maria Lúcia Magalhães, a querida Malu, teve sua vida abreviada com o uso de violência desnecessária por uma pessoa até então desconhecida, que adentrou em seu apartamento de Ipanema, no Rio de Janeiro, para abusar de sua costumeira boa-fé, generosidade e extrema fragilidade. Cansada da malícia que campeia no mundo, das necessárias cautelas para quem vive sozinha e de não poder confiar em qualquer um que venha a se aproximar, entregando a Deus o seu destino.
A quadragésima sétima intervenção espiritual, em 27 de outubro de 2017, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura e comentários sobre os itens 14 e 15 (“Caridade para com os criminosos”) do capítulo 11 (“Amar ao próximo como a si mesmo”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Qual é o elo que existe entre criminosos e nós, pessoas comuns? Não sabeis que há muitas ações que são crimes aos olhos de Deus e que o mundo não as considera sequer como faltas leves? Como ousa nos comparar com criminosos abjetos? Mas somos todos passíveis de perdão e misericórdia desde que nos arrependamos! Como se julga irrepreensível se recusa o perdão e a compaixão a quem quer que seja?
É quase unânime o criminoso ser considerado “um miserável, fazendo-se necessário eliminá-lo da face da Terra; impor-lhe morrer é muito suave para um ser dessa espécie”. Deixareis escapar, então, um malfeitor que poderá cometer novos crimes? Acreditais que é apenas a possibilidade da morte que se vai arrancar desse infeliz? Não, é toda sua vida passada. Que, de repente, pode vir a erguer-se diante dele para rever seus conceitos nos derradeiros minutos de vida. Quem sabe se a morte não estará chegando demasiado cedo para este homem e a reencarnação resultar num inferno?
Se somos filhos do mesmo Pai, ou seja, se somos seres humanos originados da mesma Humanidade, devemos todos ser tratados como iguais sem desprezar ninguém.
A presença de criminosos encarnados entre nós é um meio de que Deus se utiliza para que as más ações nos revelem lições e ensinamentos. Sua alma desnorteada e revoltada foi criada como a vossa para se aperfeiçoar. Embora não sejamos um Cristo para lhes estender a mão, o arrependimento pode tocar o seu coração e ajudá-los a sair do lamaçal em que se encontram.

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Antonio Carlos Gaio
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