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A NOITE ESCURA DA ALMA

Tem dias em que a gente sente que nossas boas intenções não são lá muito bem compreendidas, ou sequer assimiladas. São aqueles dias onde a alma se perde na solidão de experiências emocionais frustrantes, seja pela inveja ou pela competição e rivalidade desmedida no seu círculo de amizades, em que a amargura e o dissabor substituem a pureza d’alma com que se lançou aos seus propósitos, colocando sombras na sua alma. Não há quem não tenha esses dias de negrume dentro de si.
Jesus sabiamente nos advertiu dizendo que no mundo só encontraríamos aflições. Tendo em vista a condição moral no nosso planeta ainda se encontrar num patamar muito baixo, as aflições são questões naturais, recorrentes e necessárias para a experiência evolutiva de cada um de nós. Portanto, não há por que sonhar em nos vermos fora desses embates ou nos julgarmos inatacáveis pela perversidade, despeito ou pequenez alheia.
Assim sendo, faz-se necessário enfrentar a realidade sem deixar-se levar pelo desânimo ou tristeza. Aos dias difíceis a que somos submetidos, retidão deve ser o nosso guia, permanecendo fiel aos compromissos assumidos. Não permita que a incompreensão que gera confrontos seja justificativa para impropérios, inconformismo e o abandono da correta conduta, ou mesmo o atalho para dias de depressão e desesperança.
Aquele que não consegue suplantar a noite escura da alma, dificilmente conseguirá se regozijar com a intensidade da Luz que costuma chegar após a sombra, que momentaneamente pareceu vencedora. Se insistirmos, procurando melhor conhecer as idiossincrasias das almas sombrias que nos afrontam traiçoeiramente, o futuro será promissor para os que se propuseram a enfrentar-se para crescer. Auxiliados pela Luz que, em consequência, acabará por estender sua ação curativa e se refletir por sobre as cabeças dos que não o compreenderam, ou não quiseram assimilá-lo, ou simplesmente não o aceitaram.

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Antonio Carlos Gaio
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