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CAPÍTULO XLVI – SE PERDERES A FÉ, ESTÁS PERDIDO

Fui surpreendido com o surgimento inesperado de Iza dos Reis Vaz, filha de um dileto amigo de meu pai, de longa data, que moravam próximos e as famílias se frequentavam. 63 anos depois do fatídico Réveillon de 1954, em que eu, com 9 anos, e Iza, com 13, fomos testemunhas do primeiro capítulo da separação de meus pais durante uma festa na residência de minha família, supostamente para comemorar meu aniversário no dia 31 de dezembro, mas que adquiriu graves proporções em seus desdobramentos.
A verdadeira caridade melhor se define nos impulsos generosos de pessoas abnegadas em benefício de causas ou princípios em contraste com todo interesse egoísta que costuma nortear o mundo. Mas de nada resulta senão amparada pela fé, capaz de manter entre os homens uma ordem social que os torne felizes. Sem a fé na causa, seria impossível tamanho alcance. Ainda mais que a vida terrena deve servir exclusivamente para o aperfeiçoamento moral. Os problemas comuns da vida, a diversidade dos gostos, das tendências e das vossas necessidades constituem um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade e na convivência harmoniosa. Portanto, apenas à custa de concessões e de sacrifícios mútuos é que podeis manter a harmonia entre elementos tão díspares.
A quadragésima sexta intervenção espiritual, em 13 de outubro de 2017, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura e comentários sobre o item 13 (“A Fé e a Caridade”) do capítulo 11 (“Amar ao próximo como a si mesmo”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
O homem, voltado para os seus prazeres, tenta se iludir quanto ao seu destino aqui na Terra, achando que deve buscar apenas sua felicidade e o seu deleite. Quando hoje não é necessário nem o sacrifício do mártir, nem o sacrifício da vida, mas única e simplesmente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade para não passar por cima de seu semelhante nem o discriminar, e inspirardes sempre através da boa vontade para com os outros, aceitando-o em sua diversidade, desde que a fé seja a vossa sustentação. Nada, além da fé, nos dá condições para carregar com coragem e persistência a cruz que se tornou símbolo do grau máximo de sofrimento, injustiça, humilhação e de martírio que imortalizou Jesus Cristo, e da qual insistimos em nos apropriar com nossas vicissitudes e pecados para mal nos compararmos a Ele.

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Antonio Carlos Gaio
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