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CESSEMOS A ANIMOSIDADE GRATUITA

Na ânsia de se interpretar os mistérios no futuro, há que se recorrer ao passado. Para uma releitura resgatando as raízes e obtendo uma nova compreensão delas. E de seus mais antigos laços de afetividade, procurando desatar os nós de problemas que se originaram no passado e insistem em permanecer vivos como se ainda hoje existissem.
Há que providenciar a sucessão. Não sem antes reservar um lugar especial para que os mais velhos, à distância, continuem a nos observar e, quando for o caso, nos aconselhar. Os recados, sempre precisos, encontram-se à nossa volta; basta captá-los, desde que bom receptor o seja. Há que prosseguir na linha da descendência natural ou naquela que se estabelecer de fato ou, então, com ambas se entendendo na mais santa paz. Os que já se foram não apreciam que o seu legado seja interrompido por brigas intestinas. Se tantos necessitam de nós, com que sentido pelear em nome de uma competição que só serve aos interesses egoicos dos que tentam provar a magnitude de suas ideias?    
Melhor somar esforços e reunir forças para superar aquilo que nos impede de conseguir a paz de espírito. Apaziguando os ânimos. Não deixando que as diferenças adquiram uma dimensão despropositada e prejudique a tantos que esperam de nós uma atitude serena. Aprendendo a desarmar sentimentos mais agressivos. Não significa que vamos esquecer e as queixas desaparecerem como num passe de mágica. E sim compreender a extensão da ferida e o tempo demasiado em aberto, para fazer cessar a animosidade gratuita originada de razões não ditas ou explicitadas, que foram gerando, de princípio, desconfianças, mas logo substituídas por mágoas e ressentimentos. 
Faz-se necessária a conciliação para que os mistérios, que usualmente envolvem nossas vidas, sejam esclarecidos a seu tempo. Senão sobrevirá a Torre de Babel. Com cada um falando seu idioma próprio e ninguém a escutá-lo. Com as palavras se apequenando ao se emitir somente comandos. Fruto de personalidades ciosas de sua autoridade.

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Antonio Carlos Gaio
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