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“EU AMO HOMEM, EU AMO MULHER, TENHO DIREITO DE AMAR QUEM EU QUISER!”

Toda Parada Gay suscita novas abordagens sobre o tema. Chupões nas ruas, no metrô e na praia: pode tudo. Ninguém tem nada que ver com isso e ai de quem se meter: a polícia vem e prende o homofóbico. Passada a festa, em restaurantes, chamam o garçom indignados com o beijo gay, ou mesmo com um leve coçar no braço do parceiro, indagando se ali virou reduto de GLS. Mulheres héteros e carentes na parada se passam por lésbicas para descolar beijos que, com homens héteros, não seriam possíveis por eles não estarem a fim de canhão: serão recebidas no meio de braços abertos! Mas isso dá margem ao grupo dos bissexuais crescerem no seio da multidão sem saber o que é melhor, se comer uma menina ou levar tudo com que sonhou do galalau. Por sua vez, homofóbicos e héteros convictos se juntam para reafirmarem que não tem retorno depois que deu: qual mulher irá gostar de saber que o seu macho é viado? Só se também for bissexual!  E assim concluem: o bissexual é uma empulhação! Um cavalo de Troia para entrar na fortaleza de homens com H maiúsculo e converter infiéis à causa. Mas se já virou zona, ou melhor, promiscuidade, o amor não existe em terra de ninguém? Se o amor vence preconceitos e incomoda aos não chegados, invejosos da volúpia a que o grupo gay como um todo se entrega no maior astral, típico de bacanais, em paradas gay, carnavalescas e noturnas. Quando bacanal já foi a praia de héteros dos tempos do “quer comer ou quer que embrulhe?”, cercados de prostitutas, para lhes darem a ilusão de uma corte à sua disposição.

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Antonio Carlos Gaio
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