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FALSOS PROFETAS

Notória a constância de falsos profetas que sempre se levantam em nome de Cristo e enganam a muitos. Capazes de prodígios como sabotar a caridade e a lisura na maneira de proceder, ao ceder terreno à perversidade e maldade, em franco desprezo ao senso de justiça comum e imparcialidade. Mentem sem o menor pudor ou vergonha na cara, não temendo o futuro que os aguarda, quando serão irreversivelmente desmascarados. O importante é aproveitar de imediato as glórias das quais não se julgavam à altura sequer de acumulá-las, e usufruí-las antes que se extingam. Sempre fazendo os outros de bobos, enganando sua boa-fé com seu biotipo de profissionais que se levam a sério, explorando a religiosidade comum. De modo a desviar a atenção dos fiéis para não perceberem os reais interesses a que servem e se destinam.
Autênticos fariseus que, no século II a.C., viviam na estrita observância das escrituras religiosas, mas já eram acusados de hipócritas pelos Evangelhos. Atualmente, prosseguem na fidelidade a dogmas ou ritos, acreditando-se donos da verdade e da perfeição, achando-se no direito de julgar e condenar a conduta de outrem para ostentar uma virtude que não se nota nem nas entrelinhas de sua personalidade.
Ao longo dos séculos, os homens têm costumado explorar, em benefício de sua ambição e de seu desejo de dominação, certos conhecimentos que possuem aos olhos do povo, a fim de usufruírem de prestígio e de poderes sobre-humanos que uma suposta missão divina lhes concederia. Sempre surgirão falsos cristos ou profetas unicamente para enganar as massas, ao tentarem manipular efeitos das leis da Natureza, obras exclusivas de Deus, como milagrosos. Somente diminuindo o nosso grau de desinformação e a consequente elevação do nível de percepção acabaremos por desacreditá-los e os dissiparemos no ar que não respiramos. São espíritos de má índole que abusam da ordem moral para solapá-la e colocá-la a serviço da cegueira de quem recebe, e que nem desconfia do Mal com que passa a se revestir.
Se conhece cada árvore por seu próprio fruto. Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não pode produzir bons frutos. Pode parecer elementar, porém, resguardai-vos dos falsos profetas que por fora se disfarçam de ovelhas e que por dentro são lobos ladrões. Vós os reconhecereis por seus frutos. Em razão do pensamento dos falsos profetas, apregoado como religioso, ser fermentado pela discórdia, confronto e discussão agressiva. Querem todos que Deus faça uso de seu domínio, mas não cogitam de pertencer a Deus. A audácia empedernida de quem acha que pode fazer de tudo na vida que nada lhe acontecerá.
Os falsos profetas se apresentam como enviados de Deus, orgulhosos e cheios de si mesmos, sempre se expressando com arrogância, despidos de humildade e do cultivo da caridade, no afã de explorar a credulidade e achar cômodo viver às custas daqueles que os ouvem, sem terem noção da insensatez e da perturbação com que estão contaminando seu espírito, mergulhando-os num caminho sem volta.
Recusai rigorosamente todos esses espíritos que se apresentam como conselheiros sem escrúpulos, pregando a divisão e o isolamento, na sua maioria vaidosos e medíocres, sedentos de poder, que tendem a se impor aos homens fracos, distribuindo-lhes louvores exagerados a fim de mantê-los sob seu domínio. Claramente obsediados ao se sentirem privilegiados por comunicações que só eles podem captar.
Lembrai-vos de que cada criatura traz em seus atos a marca de sua grandeza ou de sua decadência, do seu crescimento ou de seu apequenamento.

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Antonio Carlos Gaio
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