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FUTEBOL QUADRADO CONTRA PORTUGAL

Os pontos fracos da seleção de Dunga apareceram com uma nitidez tão impressionante que não se sabe se foi melhor para corrigir os erros enquanto pode ou se as esperanças foram para os quintos do inferno. Tamanha a deficiência técnica sem Kaká, a meia bomba, ou mesmo Robinho. Não vimos habilidade em campo para furar Portugal, salvo Nilmar.
Com grão-de-bico na cabeça no lugar do cérebro, Felipe Mello confirmou o que se previa sobre o seu desejo incontido de ser expulso na Copa e prejudicar o nosso time, obrigando Dunga a substituí-lo antes de terminar o 1º tempo e não cometer o mesmo erro contra a Costa do Marfim, quando não preservou Kaká do cartão vermelho. A rigor, há que sacá-lo do onze titular.
Mas o pior do selecionado brasileiro foi Julio Baptista, que provou não termos um substituto à altura do Kaká e na convocação prevalecido o comprometimento – que não defende ou faz gol. De tal modo que a torcida calou-se no 2º tempo, decepcionada com a falta de opções no banco.
O zagueiro Lúcio mostrou a Gilberto Silva o que é ter iniciativa no meio de campo. Michel Bastos, acomodado e medroso. Josué, sempre o mesmo. Espera-se mais do curinga Daniel Alves num jogo de azar como futebol e carteado. Preocupante flagrarmos o goleiro Júlio César com uma proteção para dar firmeza na coluna – passa uma imagem de baleado. Até o Juan quase entregou o ouro ao bandido no final.
Falta mais talento na família de Dunga, que só joga quadrado quando enfrenta adversários que não saem da defesa. Ainda não descobriram que o buraco é mais embaixo, em se tratando de furar retrancas, para meter a bola nas redes.

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Antonio Carlos Gaio
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