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“JOJO RABBIT”

O enredo de “Jojo Rabbit” do roteirista, diretor e ator Taika Waititi, no papel de Hitler, o amigo imaginário de um menino alemão nazista que deseja fazer parte da Juventude Hitlerista. Roman Griffin Davis tem uma atuação merecedora de um Oscar infantil (se houvesse), arrebatando em praticamente todas as cenas do filme e sempre com muito carisma. Igualmente Scarlett Johansson, merecedora de um Oscar de atriz coadjuvante, como sua mãe que esconde uma garota judia em sua casa. O filme não segue a linha reprovável de brincar com Holocausto de “A Vida é Bela” (de Roberto Benigni, 1997) e sim de explorar a inocência de uma criança para alardear a profusão de mentiras e preconceitos do regime nazista. Ou seja, a qualidade de “Jojo Rabbit” provém justamente da coragem de Taika Waititi em tocar no tema espinhoso de como ficou a cabeça do povo alemão depois da derrota e ocupação de seu território pelas forças russas e aliadas, como gado tangido pela ignorância e má-fé de seus orgulhosos mentores nazistas. Portanto, brinca com uma comédia que não existe, por mais que se ria em algumas cenas, por não acreditar no que está se vendo diante de si. Ao final, as coisas não saíram para o garoto conforme ele imaginava. O que será dele no futuro?  Terá meios para alcançar a paz de espírito depois de conhecer o Inferno de perto? Quando não foi possível detectar a presença da besta-fera, somente sentir o seu hálito, o que de pior aconteceu e ainda aterroriza a Humanidade. Um filme muito inteligente que desconcerta o público.   

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Antonio Carlos Gaio
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