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LULA, COMO REFUGIADO POLÍTICO EM SEU PRÓPRIO PAÍS, PEDIU ASILO AO GOVERNO LEGALISTA DE DILMA

Capítulo 1. Tudo começou na inabilidade do juiz Sérgio Moro destacar um tremendo aparato para prender Lula e despachá-lo num jatinho para Curitiba, sob o título de condução coercitiva, para depois recuar de seu intento. Capítulo 2. Seguido da juíza Maria Priscilla Oliveira encaminhar para o juiz Moro a denúncia (tríplex de Guarujá) e o pedido de prisão preventiva de Lula, proposto pelos Três Patetas (Conserino e Cia.) do Ministério Público de SP, literalmente fugindo do pau e lavando as mãos, para entregar a cabeça do ex-presidente para seu carrasco. Capítulo 3. Tem gente babando sangue. Lula virou troféu. Um concurso à parte entre a tropa de choque de Curitiba e de São Paulo. Capítulo 4. O Supremo Tribunal Federal envia para Moro ação contra mulher e filha de Eduardo Cunha. Capítulo 5. Lula pede abrigo no governo Dilma para obter foro privilegiado como ministro e fugir à prisão, que era iminente. Como Chefe da Casa Civil. Capítulo 6. A oposição se revolta com o escárnio de Lula para se blindar, mas vibra com a confissão de culpa implícita em sua decisão, mesmo porque transforma a presidenta Dilma em rainha da Inglaterra (não governa), o que facilitará seu impeachment. Capítulo 7. Nas mesmas 24 horas, a delação premiada do senador Delcídio, que vai livrá-lo de uma pena de 15 anos e instalá-lo no conforto de uma prisão domiciliar por 3 anos, mediante uma multa de 1,5 milhões de reais. Capítulo 8. Corruptos e ladrões convertem-se em delatores e se transformam em heróis, a bem da sociedade. Capítulo 9. Na delação, Delcídio teria sido escalado por Lula e Dilma para barrar a Lava Jato, como líder do governo petista. Capítulo 10. O objetivo da delação: derrubar a República petista para Delcídio sobreviver, entregando carniça para os lobos da justiça se servirem. Capítulo 11. A grande ironia é o ministro Mercadante ter sido pego na mesma armadilha que prendeu Delcídio: foi grampeado quando tentava impedir o acordo de delação. Capítulo 12. Delcídio crivou de balas a cúpula do PMDB. O vice Temer. Renan e Eduardo Cunha, o menino de recados de André Esteves, do BTG Pactual. E outros que já fizeram parte da coalisão do governo FHC. Capítulo 13. Sobrou até para o Aécio, com a nunca investigada e sempre arquivada propina das Furnas, além de ter ordenado a maquiagem no Banco Rural, como governador de Minas, para poupar tucanos na CPI dos Correios. Capítulo 14. Reabrir o processo do mensalão, oferecer delação premiada para Marcos Valério incriminar Lula, comprovando que recebeu um suborno de 220 milhões de reais para calar a boca (serve acusar um por cento disso). Delcídio virou o país de cabeça para baixo com todo esse falatório. Capítulo 15. Se Dilma for deposta pelo impeachment, Temer pode vir junto. A crise se agravará. Ou o clima ficará ameno? Se o que interessa é tirar o PT do poder e prender Lula para nunca mais um analfabeto (segundo FHC o classificou) ter a audácia de querer mexer com quem manda de verdade no país com medidas “comunistas” de inverter a pirâmide social. Capítulo 16. Num panorama político como esse, o Supremo Tribunal Federal não muda sua rotina, ano após ano, e não irá trabalhar na Semana Santa, tendo cancelado todas as sessões. Capítulo 17. Restou a Lula, como refugiado político em seu próprio país, pedir asilo ao governo legalista de Dilma.

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Antonio Carlos Gaio
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