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MAIS UM BOLSONARISTA QUE MORREU PELA BOCA

O senador Arolde de Oliveira (RJ) morreu em virtude da falência múltipla dos órgãos causada pela Covid-19, quando eleito aos 81 anos de idade, em 2018, chegou ao ápice de sua carreira ao se eleger senador, surfando na onda bolsonarista e fazendo dobradinha com Flávio Bolsonaro, derrotando nomes tradicionais da política do Rio, como Chico Alencar (PSOL), Cesar Maia (DEM) e Lindbergh Farias (PT). Cheio de si com a vitória consagradora, esqueceu-se de que não era mais nenhum garoto, tragado pela ignorância bolsonariana que vem assolando o país, e morreu pela própria boca. Através de declarações subestimando a epidemia, desprezando-a, senão ridicularizando-a. Iludido pela população que resolveu votar maciçamente para onde Bolsonaro apontava. No pior momento desse eleitorado desde que eu nasci e que agora amarga o peso de sua estupidez. Depois que elegeram o pior prefeito do Rio de Janeiro de todos os tempos (Crivella), um governador já a caminho de ser mandado para casa (Witzel) e um presidente que ora diz uma coisa, ora diz outra, porque não sabe organizar seu pensamento ou então segue a cabeça de seu eleitorado primata, parecendo que agora despertou para o mundo, tamanhas as barbaridades que propaga inutilmente. Pior: ainda faltam 5 anos e cerca de 2 meses de mandato para o inexpressivo suplente de Arolde roubar à vontade. Para quem apostou reverter a revolução cultural do PT com uma pauta conservadora, Arolde se despede melancolicamente desse planeta difuso e confuso, para ver a vida como ela é do lado de lá, onde de nada adianta mentir e a farsa de Bolsonaro não se cria. É mais um que não esperava morrer tão “cedo”, se julgando imortal.

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Antonio Carlos Gaio
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