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NÃO DAR PONTO SEM NÓ

Uma coisa é maquinarmos, planejarmos, obrarmos e nos prepararmos para que as coisas aconteçam tal como desejamos. Outra é acontecer do jeito que aconteceu. Posto que ocorreu a única coisa que poderia ter acontecido. Pois nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas, poderia ter sido de outra forma. De nada adianta lamentar se eu tivesse feito isso, teria obtido aquilo.
O que suscita a questão de o sujeito não dar ponto sem nó. Sempre com algum interesse por trás. O que rebaixa o denodo com que se entrega à sua missão na vida. Quando está convicto do que faz e vigilante no evitar entes escorregadios e sorrateiros que tentam desviar sua atenção para aquilo que absolutamente não conjuga com o que foi destinado a ele.
Portanto, não cabe comparar o sujeito que não dá ponto sem nó àquele que só quer levar vantagem e subir na vida a qualquer preço. Quando, imbuído de sua missão ou de seus objetivos, sejam religiosos, artísticos, científicos ou quaisquer outros empreendedores ou relevantes para que as coisas funcionem a contento, ele não permite que tentem obstruir seu caminho. Ou mesmo desencaminhá-lo, ensaboados dos pés à cabeça, no papel de pequenos diabos.
Pois ele se encontra provido da maior boa-fé, casado com os seus propósitos, e sem o menor sinal de reagir agressivamente a quem diminuí-lo ou posar de incrédulo diante de seus olhos. Senão revelaria apego excessivo, conflito de ego e uma ciumeira totalmente inadequada ao que precisa desenvolver em vida. Quando há que virar a página e seguir em frente. Para aprendermos a lição e corrigir o que estiver errado ou simplesmente assimilar o mais difícil: tudo o que acontece em nossas vidas são atos perfeitos e bem acabados, a que estamos sujeitos e temos que enfrentar.
Tudo vem na hora certa, nem antes nem depois. Nada sucede por acaso. As coisas só acontecem quando estamos prontos para dar partida ao que irá mudar nossas vidas. A lei da causalidade não rege o fim de situações e de seres humanos. Se veio sem contemplação, não se julgue o mais injustiçado dos seres; foi necessário para a sua evolução. É melhor tratar de enriquecer com a experiência sofrida. Se alguém entrou e saiu de nossas vidas, corresponde a um início e fim de um ciclo que segue o princípio de não dar ponto sem nó no interesse comum da grande família que embasa e dá forma à humanidade, sob a égide do espírito no Universo.

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Antonio Carlos Gaio
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