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O NÍVEL DE AMADURECIMENTO DO ELEITOR BRASILEIRO

No calor das disputas e das divergências ideológicas, ninguém quer reconhecer a importância de duas mulheres poderem vir a decidir o segundo turno e a cadeira de presidente do Brasil. Depois de um Lula, vem uma Marina, ambos de origens paupérrimas, trajetória árdua e nível de instrução adquirido a duras penas. E ainda há quem afirme que o eleitor brasileiro não sabe votar por fazer escolhas que são a cara do país que mudou nos últimos doze anos. Chamando-o, em outras palavras, de ignorante, por não aceitar uma maior participação do povo na escolha de seus representantes, antes mais restrito aos excluídos da sociedade, mas que agora foram incluídos. Como o quadro se reverteu culminando com a eleição inédita da primeira presidenta do país, após consagrar o primeiro presidente operário do Brasil, ingressa no cenário das eleições a nova classe C, engordada por emergentes de um contingente populacional de mais de 36 milhões de pessoas que viviam em condições bastante limitadas. É a nova classe média intermediária, que melhorou de vida a partir do governo Lula e que vai decidir entre Dilma e Marina. Optando por reconhecer quem abriu as portas para suas conquistas, medido em aumento de padrão de vida e nível de instrução, ou por quem deseja herdar o legado de Lula declarando-se a porta-voz das reivindicações trazidas pelas manifestações.  O nível de amadurecimento alcançado pelo eleitor brasileiro é que decidirá, de forma livre e soberana.

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Antonio Carlos Gaio
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