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PATIFARIAS E TRAMÓIAS

O marido não honrar a pensão alimentícia e presentear o filho com relógio de grife e com spa a filha gordota.
A empresa encher a burra e não pagar dividendos aos acionistas, a título de poupar para primeiro crescer o bolo e depois reparti-lo.
O ex-síndico vingar-se dos condôminos por não ter sido eleito para um novo mandato e abusar do atraso no pagamento do condomínio no mês, em virtude da multa compensar.
O pai, preocupado em dividir a herança em vida, prejudicar o filho que não honrou o compromisso de lhe deixar netos.
A esposa não avisar do falecimento de sua mãe ao ex-marido, em virtude da sogrona sempre ter manifestado admiração pelo genro.
A mãe se valer de periódicas facadas no filho bem-sucedido, a pretexto de que o resultado se deve à criação.
Anunciar estrepitosamente um superávit de R$ 91 milhões nas contas do Estado em 2004, como indicação de que houve uma boa gestão dos serviços públicos, e atrair fornecedores brandindo faturas às portas do Palácio Guanabara, a reclamar de atrasos no pagamento de prestação de serviços. Pior é haver um economista de plantão para ensinar aos leigos que isso não significa recursos de fato disponíveis no Tesouro, pois o dinheiro já se escafedeu para saldar obrigações financeiras surgidas ao alvorecer de 2005..
Criar o instituto da reeleição para 1998, em pleno primeiro mandato de FHC, para tucanos e caterva não correrem o risco de ver subir ao pódio o desestabilizador Lula… e agora reclamarem que ele não governa, só faz campanha. E o presidente Lula nem se importar com a perfídia, pois apenas cumpre as regras do jogo quando se declara como o maior vendedor de otimismo já visto neste país, congratulando-se com o momento histórico e singular de credibilidade internacional e auto-estima da população.
Chamemos o primeiro grupo de patifarias, porque indefensáveis. Quanto ao segundo, o bloco político, de tramóias, como decorrência natural por representar a sociedade, o instinto para sobreviver na política, enquanto não aprendemos a cortar o mal pela raiz.
O nosso destino à sensaboria de patifarias e tramóias, o destino de peixinhos ao sabor do bico de gaivotas, no mesmo movimento de rotação. Será?

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Antonio Carlos Gaio
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