2 testemunhas e membros da quadrilha que aniquilou a namorada do goleiro Bruno resolveram abrir o bico. O marginal, que abalou a credibilidade do Flamengo, do futebol em geral e quiçá da Copa de 2014, não só premeditou e planejou o crime, como também deu uma forcinha nas agressões e torturas durante 3 dias, a ponto de ela implorar para não mais apanhar, com a cabeça estourada por coronhadas. Até entregá-la para o carrasco Bola, integrante de um grupo de extermínio de elite da polícia mineira, que amarrou suas mãos e aplicou-lhe uma gravata, asfixiando-a diante de Bruno. Mestre no ritual de sacrifício e no adestramento de cães da raça rotweiller, desossou a moça e jogou seus restos mortais para as feras comerem. Frio, cruel e impassível, Bruno ainda queimou a mala com os pertences da vítima. Por que tamanho ódio de Eliza Samudio? O que essa mulher fez além de peitá-lo e desafiá-lo? Se ele pensou em matar o bebê, por que se arrependeu no último momento? Tirar a vida de Bruninho seria como sacrificar Bruno pela segunda vez, quando foi abandonado pelos pais com 3 meses de vida, aos cuidados da avó paterna. O espírito de preservação falou mais alto. Quanto a Eliza Samudio, não houve contemplação; se pudesse, Bruno mataria sua própria mãe. Ele não pediu para vir ao mundo, muito menos fruto do acaso – quem pode afirmar isso?
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