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RENAN TIRA COLLOR DA CATACUMBA E NOS ATERRORIZA

Jarbas Vasconcellos supera de longe em credibilidade a Renan Calheiros, que manobrou para calar seu discurso anticorrupção no Senado, rebaixando-o com mesquinharias, em retaliação a quase Renan ter sido mandado para casa mais cedo em 2007, pela ala íntegra da Casa Parlamentar, indignada pela revelação de sua infidelidade amorosa ter sido custeada pelo caixa 2 de empreiteira. Mas o que atesta a autenticidade das denúncias de Jarbas sobre a falta de credibilidade do PMDB é a liderança de Renan colocar Collor no lugar de Jarbas. Quando se julgava Collor morto e enterrado; por muito menos, José Genoíno também se reelegeu e ficou mudo. Não se deve brincar com quem nunca foi ou sequer gostou do trabalho e, ainda assim, conseguiu pregar em si próprio a imagem de caçador de marajás e eleger-se presidente da República. Uma esperteza ou obra de marketing que desestabilizou a República e ridicularizou a elite, que se viu encerrada na República das Alagoas, cerrada em torno de Collor com medo de Lula, como que convidada para uma festa sem poder sair, à semelhança do que Bunuel expôs, com uma sutileza impiedosa, em seu filme de 1962, “O Anjo Exterminador”. Após um extravagante banquete, os convidados se sentem estranhamente impedidos de abandonar o recinto; os dias vão passando e caindo as máscaras, a virtude, a ética, a moral, a boa educação, e as pessoas começam a se comportar como animais domésticos, dentre porcos, galinhas e patos.

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Antonio Carlos Gaio
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