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ROBERTO FREIRE E A SUA ÉTICA DE APOIAR QUATRO CANDIDATOS, ONDE MAIS LHE CONVIER PARA SE DAR BEM

Passados 20 anos que o pernambucano Roberto Freire se tornou o detentor dos direitos autorais do PCB (o Partidão), eis que seu partido (PPS) se une ao PMN numa guinada radical para a direita, lenta, segura e gradual, que já sinalizava desde os tempos de FHC. A jogada é apoiar três candidatos, onde for mais conveniente, com a intenção de derrotar Lula/Dilma. A primeira opção, chamada de patriótica, seria Eduardo Campos unindo todos os pernambucanos em torno de seu nome, reagrupando a direita conservadora originada dos canaviais e do tempo dos senhores de engenho em conspiração com a falsa esquerda de Jarbas Vasconcelos. A segunda opção seria Aécio, se a manobra não rendesse votos em montante suficiente para a República de Pernambuco. Sem contar que oferece a legenda à Marina, no caso dela não efetivar a tempo a legalização de seu partido. Não está afastada a hipótese da quarta opção, a mais tresloucada, que seria Freire ceder seu partido fundido para o Serra se lançar de novo e pressionar Aécio, se eleito for, a dividir o poder de presidente com o estado de São Paulo, de quem Serra seria seu preposto. Roberto Freire é ordenança de Serra e useiro e vezeiro em discursos explorando a ética, mas tamanhas manobras revelam quão fundamental é conquistar a governabilidade formando alianças, que não raro envolvem distribuição de cargos, pagamento de campanha eleitoral e comprometimento com obras futuras. Enfim, o uso da máquina pública, tal como o PT é acusado hoje.

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Antonio Carlos Gaio
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