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ROXELANA, A FAVORITA DO SULTÃO

Depois que Beyazit I se suicidou ao ver sua esposa estuprada pelos tártaros na sua frente, em retaliação ao sultão haver invadido seus domínios para expandir o império otomano e ele não ter perdido a pose após enjaulado, o trauma foi tão grande que aboliram o casamento de arranjos entre famílias e optaram por dar preferência às concubinas escravas. Nada de realeza e sangue azul, – na sacanagem pura se encontra o amor. Roxelana, polonesa de nascimento e filha de padre ortodoxo, foi capturada durante uma das invasões frequentes dos tártaros da Crimeia na Polônia, sendo levada para um centro de comércio de escravas, indo parar em Istambul e selecionada para o harém do sultão Süleyman. Logo se tornou a concubina favorita e lhe deu 5 filhos, a ponto do sultão agraciá-la com a liberdade para ele se casar com ela. Roxelana adquiriu um status sem precedentes na corte otomana a ponto de, com suas intrigas e manipulações, convencer Süleyman de que seu amigo de infância, cunhado e grão-vizir, Ibrahim Paça, bem como o filho predileto, estariam conspirando contra o trono, a fim de puxar a brasa para sua sardinha: seu filho Selim, o Tolo. Deu-se o início ao sultanato das mulheres, que durou quase um século a partir do final dos anos de 1.500. Mães regentes de filhos jovens demais para governar ou concubinas favoritas com enorme influência nos bastidores. E, apesar de tudo, o império otomano não virou zona.

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Antonio Carlos Gaio
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