54 imigrantes ilegais de Mianmar morreram asfixiados num contêiner de um caminhão frigorífico, à procura de trabalho na ilha turística tailandesa de Phuket; antes de morrerem, bateram nas paredes, mas não foram ouvidos pelo motorista. Assim é em Cuba e México pros EUA, africanos para o sul da Europa, bolivianos rumo a S. Paulo, brasileiros fazendo as vezes dos portugueses de outra época, com os hindus e muçulmanos exportando sua cultura e religião. Não mais suportam as condições de seu país de origem, quando não o regime político que os sufoca, e acabam se transformando em mercadoria ao venderem suas almas para traficantes colocá-los no mercado de trabalho, nostálgico de escravos, de primeiro mundo, que almeja pagar menos ao trabalhador para lucrar mais no regime de competência e competitividade, tirando oportunidades do povo local. Como a livre concorrência cada vez mais tem menos pátria, a solução é deportar.
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