Foragido da prisão há 6 meses, cansou-se da comida da mãe na Bahia e resolveu retornar ao presídio em Taubaté. Percorreu a distância a pé ou de carona, se servindo de restos de comida em restaurantes e pedindo pelo amor de Deus que o prendessem. Ninguém levou fé até bater na porta do presídio, numa autêntica via-crúcis, perdendo a conta de quantas cidades passou, o portador de vírus HIV, sem mulher nem filhos. Prato cheio para um pastor evangélico, embora tenha encontrado felicidade na mordomia atrás das grades.
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