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CAPÍTULO 12 – A SÍNDROME DE TIME PEQUENO

Os vira-latas e antipachequinhos só viram defeitos na Seleção Brasileira, não notando a mesma deficiência que iguala Chile ao México – a síndrome de time pequeno. Fazem um gol e recuam, desinteressando-se por aumentar o placar. Ou, então, quando enfrentam o Brasil, não partem nem para ganhar, com medo do poderio ofensivo brasileiro, optando por acautelar-se ao temer que um tirambaço de Hulk sele o seu destino e apostando num gol fortuito. Por exemplo, no 2º tempo, o Chile podia ter se aproveitado da contusão do Neymar (que o apagou) e do seu domínio em campo, mas preferiu atacar somente com absoluta segurança, dormir na prorrogação e amarelar na decisão por pênaltis. Cuidado esse que México não observou, extremamente recuada diante de uma equipe como a Holanda que ataca muito e com Robben, especialmente manhoso e perigoso nessa Copa. Em suma, o Brasil pode até ser eliminado agora nas quartas de final; a Holanda, a queridinha dos vira-latas, quase foi mandada pra casa mais cedo; portanto, a Copa do Mundo não é mais objeto exclusivo de disputa das seleções tradicionalmente favoritas. Ingressaram na festa convidados que deixaram de ser trapalhões ou atrapalhados. Não é um nivelamento por baixo ou decadência dos grandes centros futebolísticos (com muito dinheiro gerando pouca qualidade) ou mesmo escassez de jogadores fora de série. É a vida, a natural evolução das coisas, – quem foi ao ar, vai perder o lugar.

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Antonio Carlos Gaio
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