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CAPÍTULO CLXXXIV – NÃO PAIRAM DÚVIDAS SOBRE O FUTURO NO PLANO ESPIRITUAL

Todos os Espíritos afirmam que os diferentes mundos que circulam no espaço são habitados como a Terra, além da razão asseverar que assim deve ser. Tanto mais que o maior número destes astros se acha fora do nosso alcance e da nossa limitada visão. Não faz sentido Deus criar milhões de globos apenas com o propósito de recrear a nossa vista, se a Terra não ocupa no Universo nenhum lugar especial, nem por sua posição nem por seu volume, nada justificando o privilégio exclusivo de ser habitada. E o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência e racionalidade, julgando que só para ele Deus criou o Universo.
Orgulho e vaidade! É muita pretensão do homem se achar no centro do Universo, parecendo que ainda nos encontramos nos tempos da Inquisição, que consumia nas chamas quem ousasse interpretar o mundo fora do contexto do que até então, e até hoje, ainda não nos é explicado satisfatoriamente.
A centésima octagésima quarta intervenção espiritual, em 27 de janeiro de 2023, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura de “Vinha de Luz”, 92 (“Objetivo da fé”), de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel, e estudo preliminar do capítulo 3 (“Há muitas moradas na Casa de Meu Pai”), itens 8 e 9 (“Mundos Inferiores e Mundos Superiores”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Dentre os degraus evolutivos, dos mais inferiores aos mais superiores, percorre o homem incontáveis encarnações de tal forma que, nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, é difícil se reconhecer os mesmos seres que um dia foram primitivos, ou crianças que estavam em crescimento ou mesmo o embrião que originou o adulto. Se as condições de vida moral e material mudaram na essência e o corpo não mais está sujeito às necessidades terrenas, nem às doenças, nem às transformações exigidas pela predominância da matéria, superadas pelos sentidos mais apurados e perceptivos. Tornando-se mais leves e a locomoção rápida e fácil, deslizando sobre a superfície ou planando na atmosfera, movidos apenas pela vontade, sem maior esforço adicional. Se desejarem, conservam os traços de suas existências passadas, porém iluminados pelo brilho com que os pintores costumam reproduzir a auréola dos santos.
A infância se encurta ou é quase nula. A vida material, sem as preocupações e angústias, se alonga em proporção ao grau de adiantamento do mundo, e a morte não contém os horrores da decomposição nem do que causa pavor, se considerada uma transformação feliz, pois, Lá, não pairam dúvidas sobre o futuro.
E se a alma não está mais encerrada em uma matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez em estado quase permanente de liberdade, permitindo a livre expressão de pensamento, em transmissão perene.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras. O trabalho de autoesclarecimento abre novas veredas à visão espiritual.

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Antonio Carlos Gaio
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