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DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL DELATA PRISÃO SEM PROVAS, VAZAMENTOS E DISSE ME DISSE NAS DENÚNCIAS

O delegado Moscardi Grillo, coordenador da Lava-Jato na Polícia Federal, em entrevista à Veja, se diz arrependido quanto à condução coercitiva de Lula porque o PT converteu um ato jurídico perfeito em ato político, transformando Lula em vítima. Em outras palavras, iriam prender Lula sem provas, conduzindo-o para o aeroporto de Congonhas rumo à República de Curitiba e encontraram reação de sindicalistas e políticos indignados com a perseguição a Lula. Grillo confessa que hoje os elementos que justificariam uma prisão de Lula não são tão evidentes como antes, perderam o timing. Ou seja, as provas ficaram datadas e, com o passar do tempo, não valem mais nada. Bom para Moscardi seria se Lula tivesse sido preso quando o juiz Moro vazou a conversa de Lula com Dilma, em março de 2016, em tentativa de obstrução da Justiça, mas Lula não se tornou ministro, Moro provou ser arbitrário e inquisidor, e o grampo tornou-se ilegal e inútil como prova, na sua totalidade. Moscardi Grillo também vazou que a Polícia Federal necessita a toda hora discutir a relação tensa com a Procuradoria-Geral da República e que há delações sem embasamento jurídico sustentável baseado no disse me disse, no qual o colaborador teria ouvido dizer, como as do Delcídio Amaral, Cerveró e Sérgio Machado. Também delatou que ocorre vazamento das denúncias premiadas em todos os setores da Operação Lava-Jato que causam enormes prejuízos às investigações: agentes públicos não devem querer ser heróis – não vai ser o onipotente Moro que irá corrigir, como magistrado, o problema de ego. O delegado provou que também está contaminado com a indústria da delação e mentindo igual aos delatores: “já fomos chamados de tucanos, golpistas e que estamos quebrando o país, mas, sinceramente falando, garanto que somos apartidários”. Quem é que pode garantir alguma coisa nesse país depois do golpe? Conta outra, delegado!

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Antonio Carlos Gaio
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