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NO JOGO DO EU JULGO

No jogo do eu julgo
Todo mundo é julgado
E jogado ao desespero
De adjetivar

Saia do julgamento
Este não é seu lugar
Nem meu
Nem de ninguém que nasceu

Se eu julgo o outro errado
Reconheço que ele é assim e assado
É porque RE conheço,
Conheço duas vezes
Vejo nele o que há em mim

As coisas não são boas ou más
Simplesmente são
E perceber isso ajuda tanto
A ter mais compreensão
E capacidade de transformação

É lidar com a realidade
E não temer ou brigar
Com supostas maldades
São postas verdades à mesa
Para a gente se servir
E saber servir
Com o que se tem de melhor
Sem comparação

Assim como dois corpos
Não ocupam o mesmo lugar
Eu não posso falar o que faria
No lugar do outro
Porque eu me localizo em outro corpo
Tenho outro passado
Outros sentimentos dentro
Outras pessoas ao lado

Ninguém precisa entrar
Nas caixinhas de bom ou mau
Cada um faz o melhor que pode
Com o que tem, afinal

E o que cada um pode não é igual
Depende da singularidade de vida
Específica de cada ser
Seja quem for
O que puder viver

Não somos nada
Não somos menos ou mais
Simplesmente somos
E ponto

E que os encontros do que somos
Convivam em paz

(Ou não, já que tudo é o que tem que ser e nem tudo tem controle, a gente é tipo a TV)

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Antonio Carlos Gaio
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