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O ATOR DE UM PAPEL SÓ

É o ator que se especializa no papel que o tornou famoso, por acreditar que o público se identificou tanto que não deseja vê-lo em outro personagem.
Anthony Perkins passou a vida reproduzindo o assassino do facão de “Psicose”. Quem não ficou com medo de aparecer um psicopata e interromper para sempre o seu banho de chuveiro?
Marilyn Monroe, associada a loura burra disposta a agarrar um milionário, acabou levando esse estigma para a vida real e se suicidando.
Sean Connery foi o único 007 que conseguiu provar que estava além da canastrice do papel.
Christopher Reeve morreu como super-homem.
Charles Bronson virou sinônimo de feio, mal-encarado e matador.
Só se espera de Jim Carrey caretas, já que o público despreza seu talento em papéis dramáticos.
Jerry Lewis sofreu do mesmo mal e hoje virou um sujeito mal-humorado.
Vera Fischer teve que fazer das tripas coração para reverter o seu início de carreira na pior fase do cinema brasileiro.
Harrison Ford, já na terceira idade, não consegue sair da pele de Indiana Jones.
O ator que, por assumir sua homossexualidade, só é chamado para fazer papel de gay.
Woody Allen faz questão de levar sua persona hipocondríaca e neurótica para as telas, afrontando seus desafetos, que o acusam de fazer filmes parecidos.
De tão marcantes, as personalidades de Jack Nicholson e Humphrey Bogart ofuscaram todos os papéis que interpretaram, mesclando personagem e ator e criando o mito. A viver um só papel, o da estrela.

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Antonio Carlos Gaio
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