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O HOMEM NÃO É CAPAZ DE LIDAR COM MULHERES MANIPULADORAS

O que o homem não gosta de ouvir por nele incutir extrema insegurança, embora não chegue ao ponto de espantá-lo, quando não o atrai, a título de desafio. Seguido de seus comentários ressabiados que destilam contrariedade, raiva, impotência e amargor.
“Eu amei vários homens. E a coisa mais deliciosa do mundo é poder encontrar um desses amores e conversar com a intimidade que só os que transcendem ao terreno explicam. Falar de sensações, literatura, vinhos, pratos, poesias, momentos, desencontros, encontros, carinhos e delicadezas… sem mágoas. Ah, as delicadezas! Quanta falta faz a delicadeza ao diálogo! E que enorme ela é!”
“Eu amei vários homens” é entendido como ele estar nas mãos dela decidir o que melhor lhe convém. De poder dispensá-lo como bem lhe aprouver. De ele andar sob o fio da navalha ou a passos do cadafalso. De ele não ter o menor poder em mudar sua cabeça.
“A coisa mais deliciosa do mundo é poder encontrar um desses amores e conversar com a intimidade que só os que transcendem ao terreno explicam.” Trata-se de um harém masculino? Conversar com a intimidade própria de quem transcende ao terreno significa pintar um clima de sedução para ela examinar se ele ainda sente uma queda por ela e apenas reforçar seu ego, senão brincando com o amor-próprio dele. Ou para dar vazão à sua sexualidade e verificar se ela ainda sente atração por ele, o que, em caso positivo, termina, no mínimo, numa bela aventura que finda no dia seguinte.
Ela menciona “sensações, literatura, vinhos, pratos, poesias” para desembocar em enganosos momentos que preencherão seus espaços vazios, pois visivelmente não se encontra mais aberta para uma relação mais séria e consequente – se é que algum dia já se mostrou à altura. Momentos em que procurará demonstrar sua inteligência e picardia para dissimular o crescente conservadorismo que ao longo do tempo foi abraçando-a em contraste com sua imagem modernosa e mentirosa. O que provocou os inúmeros encontros e desencontros que rechearam sua vida sempre ornamentada com confetes e serpentinas, um verdadeiro carnaval, de que se orgulha por ser capaz de chamar a atenção da claque masculina.
“Quanta falta faz a delicadeza ao diálogo” dá margem a ela provocá-lo o tempo todo para ver se o tira do sério, tentando fazê-lo de gato e sapato e, no final de tudo, não admitir que ele fique magoado ao ver-se transformado num joguete tipicamente leviano.
Se ele se enfurecer com tremendas artimanhas para as quais não está preparado, ela o acusará de jurássico, insensível e inapto para lidar com mulheres.

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Antonio Carlos Gaio
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