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PEDALADA COMO BASE JURÍDICA PARA IMPEACHMENT É GOLPE

Eduardo Cunha é um incendiário como Nero, que tocou fogo em Roma. Cassar Dilma por pedalada lembra uma republiqueta de bananas. Como explicar que isso é um crime de responsabilidade para os 54 milhões que votaram nela? Fica mais fácil mostrar que Eduardo Cunha é um chantagista profissional e agiu em retaliação em razão do PT não querer livrá-lo do processo de sua cassação. O PT teve é sorte com a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma em meio à discussão sobre a cassação do mandato de Eduardo Cunha. O PSDB volta aos seus braços sem nenhuma cerimônia – agora, o PSDB é Cunha. O deputado mafioso representa o que existe de mais asqueroso na nossa sociedade: ódio ao povo brasileiro, nojo da democracia, apropriação privada do Estado. Falta a Marina ratificar sua posição nas eleições, que se alinhou com Aécio no 2º turno, e agora abraçar a iniciativa de Eduardo Cunha. Por isso é que foi bom o processo sobre o impeachment ter sido deflagrado. Cada um vai ter de mostrar sua cara. Se é golpista ou não. Se informar melhor sobre o motivo ridículo do impeachment – as pedaladas, que a maioria não sabe nem o que é, e que governos anteriores cansaram de fazer. Já que não se pode realizar outra eleição, as ruas terão de participar. Os antipetistas que não são originariamente eleitores do Aécio, e que odeiam essa polaridade entre PT e PSDB, terão que se posicionar e sair de cima do muro, mesmo porque não precisarão votar nulo, como de hábito. Só o Brasil sairá perdendo e a população pobre, alheia a essa coisa de pedalada. O impeachment tem mais a ver com a rejeição a Dilma do que com os seus supostos pecados cometidos no passado.

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Antonio Carlos Gaio
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