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UM DIA, QUEM SABE…

Do meu lugar de fala
Digo que tá cheio de gente mala,
Que tudo virou campo de batalha.
É muita gente que malha o outro
Por tudo e tão pouco.

Chega de tanto sufoco!
Parece até que são ocos,
Sem compaixão,
A viverem de ataques, piripaques,
Preconceitos, e esse eterno debate,
Carrinhos de bate-bate em profusão.

Não já deu pra entender
Que não há padrão pra viver?
Que todos devem ser respeitados
E que não há essa de lados
Já que todos vivemos juntos?

O ar que exalo modifica o ambiente,
O que eu falo pode ser multiplicado,
Pode machucar quem está em frente.

E com a internet todo mundo vê.
Ainda bem!
Porque ela dá voz pra mim e pra você
E pra todo tipo de gente.

Sempre vai ter alguém que pensa diferente,
Mas agora a gente sabe
Quem pensa o quê.
Só tomando conhecimento podemos nos defender
Contra o patriarcado, o racismo,
O machismo, lgbtfobia, gordofobia, capacitismo…
É tanta fobia e ismo que chega a dar agonia, eu cismo.

Eu cismo de ser quem sou.
E quem sou vai além da casca,
Da pele, da cor, do gênero.
Tudo isso é efêmero.
Chega de separar lugares,
Seja de fala, de abraço, de ser.
Estamos todos no mesmo lugar
E temos que conviver.

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Antonio Carlos Gaio
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