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AS PARTÍCULAS DE DEUS

O físico britânico Peter Higgs ganhou o Prêmio Nobel de Física de 2013 por haver descoberto uma partícula nunca antes observada, o bóson, que seria responsável por dotar as demais partículas de massa. O único dos 32 elementos fundamentais que compõem o Universo pensado pela Ciência, que depende dessa partícula inferida em 1964, mas somente comprovada em 2012. 
Baseia-se numa força invisível conhecida como o campo de Higgs que, logo após o surgimento do Universo, se formou junto ao bóson de mesmo nome e abriu caminho para que as demais partículas adquirissem massa, preenchendo todo o espaço. Mesmo quando o Universo parece vazio, esse campo se faz presente. Sem o bóson, nós não existiríamos, porque é a partir do contato com esse campo que as partículas se fecundam e ganham corpo.
Contudo, a massa é comparável por muitos físicos à forma como a água de uma piscina dificulta o movimento à medida que nadamos. Seria a resistência de um objeto a mudanças de velocidade. Se as partículas não tivessem massa, estariam viajando pelo Universo à velocidade da luz, tal como os espíritos se movimentam – massa, portanto, é a matéria.
O bóson de Higgs era a peça que faltava para legitimar o Modelo Padrão da Física, mas, para desgosto da maior parte da comunidade científica, foi cognominado de partícula de Deus, por dotar de matéria todos os demais corpos do Universo, reduzidos ao tamanho de partículas, que bem podem crescer e se desenvolver sob diversas formas. E que, quando encerram seu ciclo de vida útil, morrendo, portanto, bem podem se regenerar ou se recriar ou viver de novo ou mesmo encarnar, incorporando-se em outro corpo, sob a ação do bóson injetando matéria. 
Assim sendo, as partículas de Deus correspondem à força invisível, desconhecida pela Ciência, que descortina vida na matéria ao dotar as partículas de massa e, portanto, de visibilidade no trânsito do Plano Espiritual (os bósons sem massa e invisíveis no plano terrestre) para o plano da Física.
A divina partícula imantou Peter Higgs para que sua descoberta transcendesse nossos parâmetros e referências, acondicionado num apartamento simples de Edimburgo, decorado com móveis dos anos 70, sem televisão, computador ou celular, dedicado a comprovar suas teorias. 
“Algumas vezes, é muito bom estar certo” – comentou o iluminado Higgs, com o típico comedimento britânico.

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Antonio Carlos Gaio
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