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LAMENTAÇÕES COMO NUM CICLO VICIOSO

Quem só lamenta, em eternas reclamações briguentas, tenta resolver o problema, ou ser vítima é seu lema? O meu “lugar de fala” para este assunto é de uma pessoa que já reclamou muito na vida, e, consequentemente, sofreu bastante com isso. Depois de alguns anos de terapia, e de estar realizando várias mudanças no meu próprio comportamento, posso afirmar: pontuar, de maneira civilizada, alguma questão a ser resolvida a quem tem o poder de solução, ok, pode ajudar sim – ou não – mas o buraco é mais embaixo. Grande parte dos problemas dos quais reclamamos passa justamente por este lugar de reconhecimento, dentro da gente mesmo, do que a gente pode mudar ou fazer para resolvê-los, entende?

Longe de querer afirmar que a gente aceite tudo calada. Não. O que quero ressaltar aqui é que devemos pesar o que podemos fazer por nós mesmos. Para que nossas reclamações não sejam setas apontadas para tudo e todos, quando, no final das contas, vão acabar nos espetando, isso sim. Quem perde tempo só reclamando ad eternum, esperando que os outros, ou a providência divina, consertem o que está errado, desperdiça uma energia que poderia estar sendo utilizada para resolver o problema em questão. Seja para arrumar uma solução, seja para se desapegar da dor por um acontecimento que não depende de si.

Então, meu bem, o grande salto quântico é este: sair do lugar de vítima e passar a ter o poder de mudar sua própria realidade. É uma virada de chave que não basta falar. Geralmente, acontece depois que a pessoa perdeu muito na vida, por viver reclamando, e tem gente que morre sem aprender isso. Como também tem gente que tem que pesquisar, psicanaliticamente falando, porque precisa tanto das reclamações na sua vida, mas isso é assunto para outro texto. Até breve!

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Antonio Carlos Gaio
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