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O OLHAR COSTUMA REVELAR SUAS VERDADEIRAS INTENÇÕES

O olhar jamais deixa de mentir, ainda mais se cheio de má-intenção, quando saturado de ódio, de raiva, de inveja. Seria reflexo da alma, ainda mais quando as pessoas vivem representando personagens, muitas vezes bastante diferentes do que realmente são.
Contudo, os nossos olhos falam se, através deles, o amor verdadeiro se expressa. Amores de outras encarnações se reconhecem, o amor à primeira vista. Embriagando-se no aconchego carinhoso e inexplicável de um instante mágico e eterno. Ou até encontro de antigos amantes que se reconhecem num instante fugaz, surpreendente e inexplicável. Qual de nós se esquece de um olhar amoroso recebido de alguém? Aquela sensação gostosa e cálida será revivida, sempre que recordada.
Os olhos abençoam, amenizam a dor do outro, levam paz e alegria, mas também podem fazer muito mal. Nada mais terrível do que um olhar de ódio, um olhar de crítica ou de menosprezo. Se, apesar do perdão pronunciado, a mágoa permanece.
Se nossos olhos procuram traduzir uma linguagem mais verdadeira, dificilmente expressa em palavras, também podem nos contradizer, se não estivermos sendo fiéis ao que preconizamos.
Por isso, é importante observar mais atentamente ao que os olhos vazam. Quando alguém nos dirige a palavra, dizendo que nos ama, contando algo. Se refletem tristeza, até um profundo pesar, enquanto os lábios forçam um riso fingido e os verbos tentam demonstrar um outro panorama.
Até flagrar, olhando cuidadosamente nos olhos de outrem, se nos transporta para algum lugar diferente do que aquele para o qual as palavras tentam nos conduzir. Mentir, trapacear, é até fácil. Há mestres na arte de iludir. Muito embora mascarar um olhar bata de frente com os encontros eternos que se iniciam com um olhar. Pois perdura um saber interior que a razão jamais poderá explicar.
O olhar costuma revelar suas verdadeiras intenções, no final das contas. Por refletir o que nossas almas sentem, quando exaurimos nossa encarnação com tantas mentiras e traições, chegando ao ponto de exclamar: o que eu fiz da vida, meu Deus do Céu!

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Antonio Carlos Gaio
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