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OS TURCOS NÃO SÃO ÁRABES

Muitas pessoas confundem turcos com árabes, a despeito dos islâmicos virem recrudescendo na sua fé graças ao impulso dos EUA de Bush e a milhares de construções de mesquitas por toda parte do mundo, inclusive na Turquia, financiadas pelo petróleo abundante no deserto. Os turcos têm raízes distintas e não devem ser confundidos com os que emigraram para o Brasil no século XX, que eram sírios, libaneses e judeus que moravam na Turquia. Quando se fala de Turquia, fala-se de Anatólia, o chamado berço da civilização, estreitamente ligado à história da Bíblia. Como os rios Tigre e Eufrates da antiga Mesopotâmia, que se originam na Turquia. O monte Ararat da arca de Noé. As sete Igrejas do Apocalipse. Por onde passaram ou predominaram, dentre outros, os hititas, os inventores da roda e do cavalo como instrumento de guerra e que sumiram misteriosamente. Os gregos, os persas, macedônios, romanos, bizantinos, seljúcidas e otomanos. Sem contar os tártaros, que vieram numa onda tsunami invadindo a Europa por baixo, por cima e pelo meio, a grande influência da raça turca, associada aos caucasianos (Sul da Rússia, Geórgia e Azerbaijão) e misturados aos seljúcidas, que venceram os bizantinos em 1071 e se instalaram na Anatólia, com sultanato baseado em Konya. O idioma turco possui afinidades com o húngaro, talvez primos de Átila, rei dos hunos. Contudo, no rumo do progresso avassalador da Turquia, multiplicam-se os muezins nos minaretes das mesquitas em cada esquina do país com o seu canto lamuriante e tocante que agrega islamismo a um país desejoso de se somar à alma europeia carente de fé.

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Antonio Carlos Gaio
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