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CAPÍTULO LXXV – O IMPORTANTE NÃO É GANHAR A GUERRA E SIM COMO OBTER A PAZ

Vou direto ao ponto sem perder tempo com elogios ao brilhante livro do Deepak Chopra, “Cura Quântica”, e a maravilha que é o funcionamento do corpo humano. Sem falar sobre a dificuldade de enxergar no invisível os males que atormentam nosso corpo e mente nem abordar as técnicas da Ayurveda que dependem da capacidade de controlar os padrões invisíveis que ordenam nosso corpo. Se o próprio Deepak reconhece que a verdadeira guerra não é travada entre a mente e o coração. É algo mais profundo, no domínio do silêncio, que cria a nossa visão da realidade. Uma percepção sem matéria, onde a visão e a realidade interagem, constatado por mim ao me entregar à labuta de escrever todo dia.
A consciência é mais penetrante do que a medicina imagina. Consciência é minha palavra de ordem desde que eu nasci. É meu destino, a marca de minha encarnação, mas muito mal compreendida em minha juventude por eu não evitar, no afã de tocar ideias impactantes para arejar o espaço, que emergissem uma verdade não assimilável no meu entorno, quando me mandavam fechar a boca.
O aspecto vital da cura quântica não é como ganhar a guerra e sim como obter a paz, segundo Deepak Chopra. Eu serei eu mesmo, ocupado e escrevendo inspirado pelos espíritos, mas quero conhecer melhor meu inimigo (o câncer), e de perto, se ele ainda estiver aqui em meu corpo. Até reconhecendo, se ele consegue desarranjar meu intestino à minha revelia quando perco o domínio sobre mim mesmo diante de situações que me inspiram medo ou insegurança. Já foi o tempo em que me empenhava como um guerreiro para dar conta de minha missão. Agora tem que ser em paz e com equilíbrio, mas sem abrir mão do arrojo e da iniciativa.
O importante é se concentrar para capturar a essência num curto espaço de tempo expressada em representativa síntese, método esse que procurei seguir nos estudos desde cedo, sem ter consciência, e aprofundado quando me tornei escritor nos anos 1990 em oficinas literárias, vislumbrada a consciência ao ter que dar conta de muitas fontes de informação (algumas não prioritárias) e não haver tempo para digeri-las.
O método consiste em ir sacando do livro, em leitura dinâmica, textos que me batem mais conforme minha intuição sinalizar, separando o que serve do que não serve em busca do conceito e, ao final, o resumo está quase composto, bastando fundi-lo sem que o conceito se desvirtue, e arbitrar uma conclusão ou diagnóstico. Explicando assim parece fácil, não havendo nada de autoral ou ineditismo, até por achar que é trabalho de meus mentores espirituais, quando eu me coloco à sua disposição para servi-Los. Como me sinto honrado pela escolha, procuro fazê-lo bem, o que me emociona.
A meta a ser alcançada é a síntese. O método se faz necessário porque no plano material se perde muito tempo para explicar e justificar. Se a abstração existe é para ser preenchida pela espiritualidade. Há que entrar no clima. Espiritualidade também significa liberar caminho para entrar em contato com entidades mais avançadas que nós, num trabalho de aprendizagem para um dia no Plano Espiritual (ou aqui mesmo) fazermos o mesmo por outros que virão depois de nós, e que igualmente precisarão desse suporte. Tudo para fazer o mundo andar e evoluir. Pois se formos depender de nossos meios aqui na Terra com toda essa tecnologia, será desalentador, por ser muito pouco.
A septuagésima quinta intervenção espiritual, em 15 de março de 2019, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura e comentários sobre os itens 1 e 2 (“O que é preciso para ser salvo. Parábola do bom samaritano”) do capítulo 15 (“Fora da caridade não há salvação”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
Jesus Cristo, na síntese da Parábola do Bom Samaritano, reitera que toda vez que deixares de dar assistência a um dos irmãos mais pequeninos de Jesus, quem precisa de assistência ou de socorro, é como se não desse de comer ou de beber ao próprio Jesus quando O visses faminto ou morto de sede. Com necessidade de abrigo e desnudo, tu não O acolheste e não O vestiste. Doente ou na prisão, não vieste vê-Lo ou visitá-Lo. Enquanto não amares com todo o coração, na plenitude de tua alma, arregimentando todas as tuas forças, munido de tua espiritualidade, a teu próximo como a ti mesmo, não ficarás a salvo de ser devorado pela ganância e pelo egoísmo.
E quem é teu próximo? Segundo Jesus, é aquele que caiu nas mãos de ladrões, sendo despojado e coberto de feridas que o deixaram semimorto ao longo de uma estrada. Pessoas e mesmo sacerdotes preferiam passar bem longe, ignorando seu estado. Mas um viajante bom samaritano ficou tomado pela compaixão e untou suas feridas com azeite, enfaixando-as, levando-o para uma estalagem. Insistindo com o hospedeiro para que cuidasse bem dele e, o que gastar, o bom samaritano o restituiria em seu retorno. Fazei o mesmo, recomendou.
O importante é se concentrar para capturar a essência de sucessivas encarnações a fim de adquirir consciência e ser misericordioso com o teu próximo, amealhando paz, experiência e sabedoria para dar conta de sua missão com equilíbrio.

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Antonio Carlos Gaio
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