O que está por detrás da notícia em rápidas palavras
  
  
Arquivo
Arquivo
março 2024
D S T Q Q S S
 12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31  

“SE A RUA BEALE FALASSE”

A CRÍTICA DA CRÍTICA

Mais um intenso filme da cinematografia afro-americana, a disputar o mercado ainda em poder dos brancos, dirigido por Barry Jenkins, o diretor de “Moonlight: sob a luz do luar”, que ganhou o Oscar de melhor filme em 2017. “Se a Rua Beale falasse” é inspirado na obra de mesmo título, escrita por James Baldwin, cujo cenário real é a Harlem dos Estados Unidos dos anos 1970, quando a discriminação racial era exercida pela própria polícia americana, que incriminava, prendia, processava e levava à condenação de inúmeros negros inocentes. Discriminação arraigada até hoje em parte substancial dos eleitores do Trump, tanto que as críticas à elite supremacista se fez presente: “este país não gosta de negros”. Do baú de Baldwin, extrai-se “O amor não começa e termina do modo que pensamos. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra: o amor é crescimento contínuo” e “Você não consegue mudar o que não consegue encarar”. “A ignorância aliada ao poder é o inimigo mais feroz que a justiça pode ter” converteu-se no mote condutor da escrita do romancista, ensaísta, dramaturgo, poeta, crítico social e gay. Baldwin sofreu abusos, ao longo de seu crescimento, de policiais de Nova York, tornados ficção para responder ou explicar o porquê de tanta rejeição e discriminação ao negro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Antonio Carlos Gaio
Categorias